Lado a Lado | "Brave Indomável" vs. "A Pequena Sereia"

Nada melhor que um post especial para relembrar dois grandes filme Disney. É neste contexto que o blog decidiu colocar lado a lado "A Pequena Sereia" e "Brave - Indomável".


É inevitável assistir "Brave - Indomável" (Brave) sem fazer algumas comparações a outro filme Disney: "Kenai e Koda". Pondo as coisas na mesa, vemos que ambos se baseiam em relações entre seres humanos, em relações familiares, e todos estes conflitos são respondidos da mesma maneira: transformações e ursos!  

No entanto, o filme da princesa indomável não é só confrontado com o clássico dos irmãos ursos de 2003. É também possível estabelecer comparações com outro clássico Disney. Foi isso que o blog procurou fazer. Fizemos uma pesquisa elaborada sobre cada ponto da longa-metragem protagonizada por Merida, e descobrimos que também "A Pequena Sereia" (The Little Mermaid) reúne aspetos suficientes para elaborar um paralelismo entre  estes dois filmes.

1. A Pequena Indomável 
Talvez esta seja a semelhança mais evidente entre os dois filmes. Assim como Ariel, a protagonista de “Brave – Indomável” é uma princesa rebelde. Embaladas pela sua vida de realeza, ambas começam o filme caracterizadas por uma face sonhadora e egoísta. As duas princesas anseiam por algo, não dando valor à vida que têm. Ariel, de modo denotativo, quer sair do seu mundo, já Mérida pretende o mesmo objetivo mas de forma conotativa: ter a sua liberdade em relação às obrigações que a sua vida acarreta. 

2. Analogia Capilar 
Como se não bastasse as parecenças a nível psicológico, Mérida e Ariel também possuem um penteado semelhante. Os longos cabelos ruivos-avermelhados das princesas vêm reforçar a proximidade das personagens. E enquanto uma possui escamas verdes, observamos a outra sempre de vestidos verdes, relacionando-as também a nível visual. 

3. Empregados Mal Destinados
Se Maudie ou o Chef Louis, os empregados de “Brave” e “A Pequena Sereia” respetivamente, pudessem responder à tão famosa pergunta de Mérida: “Se tivesses a oportunidade de mudar o teu destino, serias capaz?”, de certeza que ambos respondiam “SIM!”. Na verdade, ambos os funcionários trabalham num palácio real, e ambos levam uma vida um pouco desgraçada. Maudie é todos os dias confrontada com os três pestinhas irmãos de Mérida. E o Chef Louis tem que se ver com um caranguejo que luta pela sua própria vida. Ao longo dos filmes estas duas personagens são sujeitas ao mais diverso tipo de desastres, como por exemplo, a cena em que o cozinheiro fica sem os seus dentes. 

4. Os Nomes 
Não é propriamente algo patente no filme, mas parece que os criadores do clássico de animação Disney e os produtores do primeiro conto de fadas da Pixar tiveram a mesma ideia. Em “A Pequena Sereia”, Ariel está rodeada de irmãs. E em “Brave”, Mérida está rodeada de irmãos. Até agora nada de análogo, a não ser o nome destas personagens. As irmãs de Ariel (e a própria Ariel) possuem os seus nomes começados pela letra ‘A’: Aquata, Andrina, Arista, Attina, Adella e Alana. Já os trigémeos irmãos de Mérida possuem os seus nomes começados pela letra ‘H’: Harris, Hubert e Hamish. A atribuição destes nomes semelhantes a estas personagens demonstra uma conceção idêntica por parte dos dois estúdios, uma vez que tanto em “A Pequena Sereia” e em “Brave” os irmãos/irmãs não são objeto de estudo no filme. 

5. As Relações Familiares como Centro do Filme 
Até agora, todas as semelhanças acima descritas são a nível estético. Vejamos agora as proximidades a nível de enredo entre os dois filmes. E começamos pelo ponto principal em cada um deles: a família. Em “Brave” encontra-se bem patente a relação da princesa rebelde com o seu pai, irmãos, e acima de tudo, a sua mãe. É o caminho condutor de todo o filme, e é o tópico que se desenvolve no mesmo, onde mãe e filha aprendem o significado de coragem e a importância da família. Já no filme da sereia, está claro que a longa metragem aproxima-se mais de um romance que da história entre o pai e a filha, mas mesmo assim é a relação entre o rei Tritão e Ariel o fio condutor de todo o enredo. Numa outra perspetiva, o romance entre a sereia e o principie quase que surge como uma narrativa secundária para resolver o conflito resultante no início do filme entre a pai e filha, dando a entender ao pai que deve deixar ir a sua filha para onde pertence, e ensinando Ariel o verdadeiro valor de família. 

6. Os Hobbies 
Uma das características que aproxima mais as duas protagonistas sãos os seus hobbies. Ambos desafiam o mundo onde vivem. Ariel infringe uma das leis do seu reino ao contactar com humanos e colecionar as suas coisas. Mérida foge das suas responsabilidades e transgride a vida da realeza ao viver na floresta de acordo com as suas próprias regras. 

7. A Destruição do Bem Mais Precioso 
Continuando a questão da semelhança do conceito de família entre os dois filmes, tanto em “A Pequena Sereia” como em “Brave – Indomável” existe algo que leva os nossos protagonistas e entrar numa crise relacional. Primeiro, vemos que assim como Ariel, Mérida também possui um problema de comunicação entre a figura maternal. É esta razão que justifica o acontecimento que se segue. No filme de 1989, o rei Tritão proíbe a sua filha de visitar o mundo dos Humanos. E após Ariel ajudar e ganhar uma estátua do humano por quem se apaixonou, o seu pai destrói esse seu bem mais precioso na sua coleção e no seu coração. Levando a sereia a demonstrar um “Eu odeio-te” subentendido ao seu pai, começando assim o conflito que se desenrola ao longo do filme. No filme de 2012, Mérida desafia a sua mãe ao lutar pela sua própria mão, de pois da rainha Elinor a proibir. É claro que no meio desta confusão, também a mãe de Mérida destrói algo venerável para a sua filha: o seu arco. E após de atirar a arma da sua filha para as chamas, ouvimos um “És um monstro” por parte da mesma. Não vos faz lembrar nada? 

8. Chorar Baba e Ranho/O Arrependimento
Mesmo depois das semelhanças entre os acontecimentos nomeados acima, a história entre os dois filmes ainda se desenrola da mesma forma. Ariel chora. Mérida também chora. Ariel isola-se de Flounder e Sebastião. Mérida isola-se da sua família fugindo com o seu cavalo para a floresta.
O mesmo se passa com os comportamentos do pai e da mãe nos filmes. Depois das cenas dramáticas onde o mundo desaba para Ariel e Mérida, os seus pais demonstram arrependimento pelo ato que acabaram de cometer.

E o que se segue? Mais similitudes! 

9. A Bruxa e o Feitiço 
Retomando os acontecimentos do ponto anterior, Ariel e Mérida, depois de passarem por uma mar de lágrimas e desgraças, decidem mudar o seu destino, como diria Mérida. Ambas resolvem seguir por maus caminhos. Ao ser influenciada por Flotsam e Jetsam, a pequena sereia chega a uma gruta onde vive a bruxa do mar. Já Merida segue os fogos-fátuos para encontrar o mesmo que Ariel: uma bruxa. Já devem saber o que acontece agora. Bruxas e problemas só pedem uma coisa: um feitiço. Um feitiço num caldeirão, com uma bruxa velha e ursos de madeira/almas desgraçadas como público. Acontece que os feitiços não são muito parecidos, mas as condições que nos levam até eles coincidem perfeitamente. 

10. Algo em Troca 
Nos dias de crise, nada é grátis. O mesmo acontece com os feitiços. Assim como Úrsula, a bruxa de Mérida pede algo em troca pela concretização da magia. 

11. O Poder do Sol 
Uma coisa que aprendemos com “Brave - Indomável” e “A Pequena Sereia” é que se deve ler bem os termos e condições dos contratos. Pois nem o feitiço de Ariel, nem o feitiço de Mérida são definitivos (se bem que num caso é positivo, noutro é negativo). A sereia, agora humana, tem até ao terceiro pôr-do-sol para garantir a sua forma humana para sempre. O mesmo acontece com Mérida que apenas possui até ao segundo amanhecer para por término à depressão que a mãe apanhou. 

12. Sacrifício maternal/paternal 
Eis que chegamos a uma das partes mais dramáticas de ambas os filmes, em que temos a certeza que ninguém se importa das parecenças. O amor de mãe ou de pai talvez seja o amor mais verdadeiro e forte no mundo. E isso está comprovado no clássico da Disney e no clássico da Pixar. Perto do fim de cada filme, pai e mãe demonstram o amor pelas suas filhas através de um sacrifício que leva qualquer fã Disney à mais pura emoção. O Rei Tritão está disposto a trocar de lugar com a sua filha no miserável destino que Úrsula lhe preparou. Ao ver Ariel a transformar-se num ser do mar impotente (como as “pobres almas tão sós” que estavam presentes na caverna da vilã), o rei dos mares não pensa duas vezes em salvar a sua filha e assumir o seu lugar. Mesmo que isso signifique perder os seus poderes sobre os oceanos. Por sua vez, mesmo presa, atada, impotente devido a uma teimosia dos homens escoceses, a rainha Elinor, ao ver a sua filha prestes a ser morta pelo urso amaldiçoado Mor’du, ganha uma coragem indomável, fazendo jus ao título do filme, e liberta-se de tudo e todos para defender a sua pequena menina independentemente dos perigos a que fica sujeita. A mãe, assim como o pai de Ariel, quase que troca de lugar com Mérida, e fica sujeita a uma situação de vida ou de morte. Mas tudo isto justificado pelo amor maternal. 

13. Conceito de Família 
Dando seguimento ao tópico 5., é no final do filme que as quatros personagens, Ariel e o seu pai, e Mérida e a sua mãe, finalmente descobrem qual o verdadeiro sentido da família. Após tudo a que foram sujeitos, o rei Tritão percebe a que mundo pertence a sua filha, “Muito vou sentir a sua falta”, a mesma que se retribuí da antiga discussão, “Adoro-te papá”. Já Mérida aprende o quanto significa a sua mãe para si através da demonstração da sua felicidade na fala “Mãe, estás mudada!”. Obviamente que Elinor também cresceu, e percebeu o quão importante para a filha era a sua liberdade. E após Mérida aprender o conceito de família e responsabilidade, a mãe responde apenas “E tu estás mudada também”. É importante referir que, enquanto em “Brave” assistimos a uma maior modelação na personagem de Mérida quanto à sua maneira de pensar e agir, na “Pequena Sereia” a personagem que mais aprende é o pai e não a filha. 

14. O Fim – Missão Cumprida 
É no final que presenciamos a um atingir de objetivos pelas duas partes. Ariel consegue o que queria desde o início do filme: ficar “fora do mar” a explorar o mundo dos humanos com o seu marido, o príncipe Eric. E Mérida consegue, por ela própria, mudar a opinião dos três clãs, e dos seus pais, que não necessita de casar para governar o reino. É um final feliz em ambas as produções… marcado por partidas de barcos… 


Mas nem tudo é semelhante entre os dois filmes. Assim como existem diversos pontos similares, existem aspetos que divergem. Vejamos algumas destas diferenças:

1. Aqui no mar, o céu tocar – A Música 
A maioria dos clássicos Disney são marcados pela junção entre discurso e banda sonora e grandes números musicais, como é o caso de “A Pequena Sereia”. Por outro lado, os filmes de Pixar não estão restritos a músicas, como é o caso de “Toy Story” ou “Monstros e Companhia”, mas não as utilizam com tanta frequência como ferramenta para contar a história do filme, como é o caso de “Brave”. No entanto, existem músicas no filme de Mérida, mas não são cantadas pela personagens nem usadas do mesmo modo como são usadas em “A Pequena Sereia”, servindo apenas como banda sonora ou para descrever uma situação. 

2. Mãe ou Pai? 
Ao longo deste post foram descritas as vastas semelhanças a nível de família. Mas claro que existe uma diferença clara: Ariel confronta um pai, e Mérida confronta uma mãe. Para além disso, os filmes também divergem no modo como apresentam as relações pai/mãe. Enquanto “Brave” é totalmente centrado na relação da princesa indomável com a sua mãe, “A Pequena Sereia” leva o tema do amor entre Ariel e Eric mais para o protagonismo. 

3. O Urso e o Príncipe
 Conto de fadas? Pensamos logo em princesa e príncipe num final feliz. E apesar de “Brave” conter um final feliz, não conta com um príncipe… bem, não no mesmo modo que “A Pequena Sereia” contém… 

4. Irmãos ou Irmãs 
Ariel está rodeada de irmãs. Apesar de não terem um peso significativo para a história, na verdade só sendo do sexo feminino é que a cena em que o pai descobre que a filha está apaixonada funciona. Já os irmãos de Mérida servem aqui como parte cómica do filme. Pestinhas e travessos, estes trigémeos também ajudam a irmã, mas só sendo meninos é que se releva mais a rebeldia de Mérida e a química entre os quatro irmãos. 

5. Liberdade: casar ou não casar? 
Os dois filmes correm pelo sentido do termo liberdade, onde se pode descobrir uma grande discrepância. Para Ariel ser livre daquele mundo tem de casar com o príncipe pelo qual se apaixonou. Do outro lado do espelho temos Mérida que só garante a sua liberdade se fugir ao casamento arranjado entre o seu clã e um dos outros clãs do reino. 

6. Pobres Almas Tão Sós – Os Vilões 
Para finalizar a nossa extensa lista que coloca lado a lado os dois filmes, decidimos colocar lado a lado os vilões. É certo que em ambos os filmes podemos encontrar duas bruxas. Mas isso não significa que as duas sejam más. “A Pequena Sereia” decidiu-se levar pelo convencional e definir a sua bruxa como a vilã do filme (e que vilã!). Mas a pequena artesã/bruxa que ajuda Mérida a mudar o seu destino não é de todo a má da fita. Ela serve apenas de ferramenta ao conflito, sendo que a personagem que mais se aproxima do vilão é o uro Mor’du. Mas apenas na reta final do filme, visto que “Brave” se trata de uma viagem de autodescobrimento, não sendo necessário existir um vilão em concreto.

Mérida e Ariel de costas para o Sol nos posters de promoção dos seus filmes
No fundo, ambas as obras representam o auge Disney e Pixar e não devem ser confundidas. As duas princesas Disney podem ter bastantes semelhanças, mas existe espaço suficiente no nosso coração para as duas.

E o que vocês acham em relação aos dois filmes? São da opinião que muitos aspetos são semelhantes, ou são filmes completamente distintos? Deixa o teu comentário!

5 comentários:

Adorei, devem fazer mais disto, vocês tem jeito!

12 de maio de 2013 às 21:01 comment-delete

Gostei muito do post. Afinal os filmes até são bastante parecidos. Mas gosto de ambos!!!

Anónimo
12 de maio de 2013 às 22:42 comment-delete

Eu não suporto o Brave, achei a coisa mais "fraquita" e sem originalidade nenhuma que alguma vez saiu dos Estúdios da Pixar. Nem sequer fiquei impressionado com o design ou a direcção artística do filme (ou a falta dela). Os cenários não passam de fiéis reproduções quase fotográficas, sem qualquer toque pessoal ou artístico, e as personagens não possuem nenhum toque especial em particular. A animação humana em CGI já tinha sido melhor feita por eles em filmes como Incredibles ou Ratatouille, achei-a aqui bastante fraca e ainda mais depois de um filme com Tangled, onde foi provado que era possível uma fluidez e credibilidade nunca antes vista em nenhum filme CGI. A história em si não passou de enormes "copy-pastes" de diversos filmes de animação, com especial uso aos filmes da Disney, que tantos artistas da Pixar revelaram em diversas entrevistas como sendo "pouco originais" e algo que eles NUNCA desenvolveriam, porque estavam mais interessados em criar algo apenas deles. E depois algo como Brave apareceu, sem qualquer frescura ou originalidade alguma. O que achei um insulto como fã Disney. Como espectador achei um desperdício de tempo e um insulto. Não admito que tratem a Ariel como "egoísta", quando ela nunca o é. Se existe alguém egoísta no filme, esse alguém é o Tritão ou Ursula, que não conseguem ver nada mais para além de si próprios. A Mérida SIM, é uma personagem completamente cruel, egoísta e quase crua de sentimentos. A forma como trata a mãe é absolutamente assustadora e cruel. Só fez "porcaria" durante o filme inteiro, e nunca cometeu um único acto corajoso e altruísta. Se existe alguém corajoso no filme, é a sua mãe. E ela NÃO ganha permissão de governar o reino sem noivo!! A conclusão do filme apenas mostra que Merida e a mãe ficam mais próximas e que os três pretendentes têm de a "conquistar" COM tempo, e ela no fim, terá de escolher um deles! Pocahontas governa sem rei, Mia de Princess Diaries GOVERNA sem rei! Ambas princesas Disney, e criadas muito antes desta "criatura" ter aparecido. Achei a vossa análise muito boa e muito bem escrita. Brother Bear, Beauty and the Beast, Cinderella, The Little Mermaid, Princess Mononoke, etc...foram muitos dos filmes a que Brave foi roubar muita coisa. Até linhas de diálogo foram re-utilizadas sem qualquer descaramento! (versão original, não assisti à versão dobrada, porque não gosto de dobragens) Achei um insulto e um roubo. Brave poderia ter sido um filme excelente, se tivesse sido artisticamente original e se tivesse uma boa história. Foi sem dúvida, um enorme desapontamento. E fez-me perder grande parte da minha excitação em torno da Pixar, que nos últimos anos me tem desiludido imenso, e esta foi a gota de água. Concordo com os demais, deviam publicar mais análises!! Está muito boa!

Anónimo
17 de maio de 2013 às 16:29 comment-delete

P.S. A Ariel NUNCA diz "Odeio-te" ao pai, não onde foram buscar isso. Ela simplesmente implora, e mais uma vez tenta ser ouvida por ele e compreendida por ele, o que nunca acontece. A Merida é que é tremendamente cruel e fria com a mãe, não confundam as duas por favor.

Anónimo
17 de maio de 2013 às 16:38 comment-delete

Antes de mais, queríamos pedir desculpa ao anónimo de 17 de maio. O nosso objetivo com este post era criar um paralelismo entre estes dois filmes. Não pretendíamos, de todo, classificar um como melhor que outro, ou colocar um por cima do outro, nada disso.

Cada um tem a sua opinião sobre ambos os filmes. E nós obviamente que aceitamos a sua.

Quanto ao facto de classificar-mos as princesas como "egoístas", não estamos a restringi-las a essa única característica. Aliás, existem personagens mais egoístas nos filmes do que a própria Ariel, como referiu a Úrsula e o Tritão. Apenas nos estamos a referir ao facto de tanto Mérida como Ariel serem muito independentes, e tomarem decisões com base apenas nelas próprias. A Ariel cresce no filme, é verdade. Mas no início não dá ouvidos ao seu pai, e pratica atos que revelam a tal face egoísta. Mas não é nada de mal. Aliás, nós até justificamos essa "face egoísta" com a "face sonhadora", pois ela aventura-se devido aos seus sonhos.

Relativamente ao "Eu odeio-te", pedimos bastantes desculpas pois confundimos com outra cena de um filme Disney na discussão entre pai e filho (À Procura de Nemo). Já foi corrigido. Mas esse sentimento de Ariel está de tal forma subentendido no olhar ao pai e no choro, que percebe-se perfeitamente que aquela é a emoção que a sereia está a sentir.

Voltamos a dizer, "Brave" e "A Pequena Sereia" são ótimos filmes. De modo nenhum queremos provocar um confronto negativo entre ambos.

Obrigado pela visita, e também pelos comentários. ;)

17 de maio de 2013 às 17:38 comment-delete

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